
Inicio com a citação de John Owen, em seu livro “Por quem Cristo morreu?“:
“Permita-me explicar por que escrevi este livro. Sou a última pessoa a apreciar controvérsia! Mas a Bíblia diz que devemos “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos”. […] Assim sendo, convenci-me de que tal livro deveria ser escrito. Preferiria que o trabalho fosse feito por outra pessoa; mas achei melhor que fosse feito por mim do que não ser feito por ninguém.”
Minha pretensão, como boa despenseira dos mistérios de Deus, é tão somente ser encontrada fiel, desempenhando o papel que meu Senhor deixou para que nós, mulheres crentes, realizássemos aqui na terra: filha (Cl 3:20), esposa (Ef 5:22-24), exemplo para as jovens (Tt 2:3-5), professora de crianças e mulheres (2Tm 1:5) e evangelista (At 18:26). Se alguma irmã discorda ou não se realiza com estes ministérios, ultrapassando aquilo que Deus designou em Sua Palavra e deseja assumir um papel de liderança no lar e igreja, peço que, em oração e humildade, leia 1 Samuel 15:23a.: “Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar”.
Se nossa atribuição cristã fosse tão somente zelar pelo crescimento espiritual das jovens, já seria suficiente para ocuparmos todo o tempo: ensinar-lhes fidelidade cristã, critérios para escolha do futuro esposo e a consciência do dever de inculcar a Palavra de Deus nos corações das crianças (Dt 6:6-9). Abandonando as obras da carne e perpetrando valores cristãos, as jovens que hoje orientamos, serão responsáveis pela transmissão do conhecimento às próximas gerações.
Mas, não é isto que temos visto em nossas igrejas. Estamos, de um lado, com mulheres que querem usurpar o papel de liderança designado aos homens na obra de Deus, de outro, vemos senhoras acomodadas e satisfeitas tão somente em promover o lanche nos dias festivos. Sim! É importante servirmos à mesa como Marta, mas não devemos deixar que isso nos tire a melhor parte: quedarmo-nos aos pés do Mestre, como fez Maria, pois isto não nos será tirado (Lc 10:38-42).
O propósito deste trabalho é incentivar senhoras e moças a refletirem sobre o seu papel de santas mulheres e de tornarem as reuniões das Sociedades Femininas em oportunidades não só de comunhão, mas também, de mútuo crescimento espiritual.
Sirvo a Cristo, Senhor meu e Deus meu, na Igreja Batista Regular Renascer – Manaus/AM, ao lado de meu esposo, Paulo Brasil, atual pastor.
Contato: brasilgmt@gmail.com